A importância do vínculo contínuo nos primeiros anos de vida

Sempre que penso sobre o início da vida, me lembro do quanto as primeiras relações moldam não apenas a forma como a criança se sente no mundo, mas também como ela se percebe e se relaciona ao longo da vida. Não falo de teoria distante: é algo que vejo diariamente na clínica, quando observo o impacto profundo — positivo ou negativo — do cuidado recebido nos primeiros meses e anos.

O psicanalista Donald Winnicott nos ensinou sobre a figura da “mãe suficientemente boa”, aquela presença estável e responsiva que, ao atender às necessidades do bebê de forma contínua, cria um ambiente seguro para o desenvolvimento emocional. Essa continuidade não é luxo. É necessidade vital.

É por isso que me preocupa quando vejo bebês, ainda muito pequenos, passarem por várias mãos ao longo do dia nas creches. Entendo que, muitas vezes, essa é a realidade possível para as famílias. Mas precisamos refletir sobre o que isso significa do ponto de vista emocional: para o bebê, cada troca constante de cuidador quebra a possibilidade de um vínculo seguro, aquele laço que dá sentido ao mundo e permite a sensação de confiança básica.

Nos primeiros anos, o vínculo não é apenas afeto, é a base da estrutura psíquica. É o que sustenta a passagem da dependência absoluta para a dependência relativa, até que a criança possa experimentar estar só, primeiro na presença e, depois, na ausência da mãe ou cuidador principal. Essa transição só é possível quando existe uma figura constante, capaz de acolher, reconhecer e responder às necessidades da criança de forma previsível.

Defendo que uma política pública de qualidade para a primeira infância precisa considerar isso. Não basta oferecer vagas em creches; é preciso garantir continuidade no cuidado. Idealmente, cada profissional deveria ser responsável por um número pequeno de bebês, acompanhando-os de forma próxima e estável. Isso favorece não apenas o vínculo, mas também a observação individualizada do desenvolvimento e a prevenção de dificuldades emocionais futuras.

Sempre que penso sobre o início da vida, me lembro do quanto as primeiras relações moldam não apenas a forma como a criança se sente no mundo, mas também como ela se percebe e se relaciona ao longo da vida. Não falo de teoria distante: é algo que vejo diariamente na clínica, quando observo o impacto profundo — positivo ou negativo — do cuidado recebido nos primeiros meses e anos.

O psicanalista Donald Winnicott nos ensinou sobre a figura da “mãe suficientemente boa”, aquela presença estável e responsiva que, ao atender às necessidades do bebê de forma contínua, cria um ambiente seguro para o desenvolvimento emocional. Essa continuidade não é luxo. É necessidade vital.

É por isso que me preocupa quando vejo bebês, ainda muito pequenos, passarem por várias mãos ao longo do dia nas creches. Entendo que, muitas vezes, essa é a realidade possível para as famílias. Mas precisamos refletir sobre o que isso significa do ponto de vista emocional: para o bebê, cada troca constante de cuidador quebra a possibilidade de um vínculo seguro, aquele laço que dá sentido ao mundo e permite a sensação de confiança básica.

Nos primeiros anos, o vínculo não é apenas afeto, é a base da estrutura psíquica. É o que sustenta a passagem da dependência absoluta para a dependência relativa, até que a criança possa experimentar estar só, primeiro na presença e, depois, na ausência da mãe ou cuidador principal. Essa transição só é possível quando existe uma figura constante, capaz de acolher, reconhecer e responder às necessidades da criança de forma previsível.

Defendo que uma política pública de qualidade para a primeira infância precisa considerar isso. Não basta oferecer vagas em creches; é preciso garantir continuidade no cuidado. Idealmente, cada profissional deveria ser responsável por um número pequeno de bebês, acompanhando-os de forma próxima e estável. Isso favorece não apenas o vínculo, mas também a observação individualizada do desenvolvimento e a prevenção de dificuldades emocionais futuras.

Porque, no fundo, o que está em jogo é muito mais do que a rotina de um bebê. É o alicerce de sua confiança no mundo, a segurança para explorar, criar e se relacionar. E quando esse começo é sólido, o resto da vida pode se apoiar nele.

Porque, no fundo, o que está em jogo é muito mais do que a rotina de um bebê. É o alicerce de sua confiança no mundo, a segurança para explorar, criar e se relacionar. E quando esse começo é sólido, o resto da vida pode se apoiar nele.

O psicanalista Donald Winnicott nos ensinou sobre a figura da “mãe suficientemente boa”, aquela presença estável e responsiva que, ao atender às necessidades do bebê de forma contínua, cria um ambiente seguro para o desenvolvimento emocional. Essa continuidade não é luxo. É necessidade vital.

É por isso que me preocupa quando vejo bebês, ainda muito pequenos, passarem por várias mãos ao longo do dia nas creches. Entendo que, muitas vezes, essa é a realidade possível para as famílias. Mas precisamos refletir sobre o que isso significa do ponto de vista emocional: para o bebê, cada troca constante de cuidador quebra a possibilidade de um vínculo seguro, aquele laço que dá sentido ao mundo e permite a sensação de confiança básica.

Nos primeiros anos, o vínculo não é apenas afeto, é a base da estrutura psíquica. É o que sustenta a passagem da dependência absoluta para a dependência relativa, até que a criança possa experimentar estar só, primeiro na presença e, depois, na ausência da mãe ou cuidador principal. Essa transição só é possível quando existe uma figura constante, capaz de acolher, reconhecer e responder às necessidades da criança de forma previsível.

Defendo que uma política pública de qualidade para a primeira infância precisa considerar isso. Não basta oferecer vagas em creches; é preciso garantir continuidade no cuidado. Idealmente, cada profissional deveria ser responsável por um número pequeno de bebês, acompanhando-os de forma próxima e estável. Isso favorece não apenas o vínculo, mas também a observação individualizada do desenvolvimento e a prevenção de dificuldades emocionais futuras.

Porque, no fundo, o que está em jogo é muito mais do que a rotina de um bebê. É o alicerce de sua confiança no mundo, a segurança para explorar, criar e se relacionar. E quando esse começo é sólido, o resto da vida pode se apoiar nele.

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